Sempre sonhando, o pássaro chakora
Alça vôo pelo espaço, canta forte
E então contempla a lua encantadora
Pois ele a considera sua consorte.
Deste modo se esvai enquanto delira
Crendo que o mero brilho do luar
Refletido em seus olhos de safira
Basta para o manter e alimentar.
Também o pobre pássaro que habita
No âmago do meu ser se ilude quando
Esquece sua existência infinita.
Este tolo descrê em coisas reais
E assim põe-se a ficar imaginando
A existência de coisas irreais...
Métrica: decassílabos heróicos
©2008, Direitos autorais registrados na Biblioteca National, RJ
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