A lua, seguindo a própria natureza,
Extravasa o esplendor quando alumia
Sem poder se esquivar, ficando acesa
Àqueles que lhe mostram apatia.
A nuvem dá vazão à sua tendência
Derramando sua água cristalina
Sobre pedras que mesmo co’insistência
Não podem absorvê-la, eis a sina.
E também este frêmito que sinto
Embora cristalino e opulento
Encontra no objetivo algo distinto.
E por não se mostrar nada seleto
Acaba por provar que o sentimento
Prescinde do valor de seu objeto.
Métrica: decassílabos heróicos
© Direitos autorais registrados na Biblioteca National, RJ
Extravasa o esplendor quando alumia
Sem poder se esquivar, ficando acesa
Àqueles que lhe mostram apatia.
A nuvem dá vazão à sua tendência
Derramando sua água cristalina
Sobre pedras que mesmo co’insistência
Não podem absorvê-la, eis a sina.
E também este frêmito que sinto
Embora cristalino e opulento
Encontra no objetivo algo distinto.
E por não se mostrar nada seleto
Acaba por provar que o sentimento
Prescinde do valor de seu objeto.
Métrica: decassílabos heróicos
© Direitos autorais registrados na Biblioteca National, RJ
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